LIBERDADE...REALIDADE OU UTOPIA?
Pássaro de imensas asas que voa
sobre as infinitas alturas... Liberdade, realidade ou utopia? O que significa
exatamente a liberdade? Até onde somos realmente livres, se o nosso agir
interfere na vida dos outros?
Liberdade é poder escolher o
caminho que queremos seguir, sendo responsáveis por nossas escolhas. É poder
sentir a brisa da manhã tocando o nosso rosto depois de uma noite tranquila,
com a consciência limpa. É a capacidade de guiar a nossa conduta, de acordo com
a nossa vontade, com a nossa consciência, sem sermos coagidos a isso. Liberdade
é o mais precioso bem da vida humana. Ser e estar livre, ter a alma livre... A
liberdade de ser, de não se submeter a nenhum domínio, ser independente e tomar
as próprias decisões, sem depender de outrem. Liberdade de podermos
simplesmente fazer nossas próprias escolhas e decidirmos por aquilo que, não
necessariamente, é aos olhos dos outros, o politicamente correto, mas decidirmos
por nós mesmos, pelo nosso coração, pelos nossos anseios, nossos sonhos. Liberdade de sermos autênticos, a despeito do
quanto isso agrade ou não, aos que nos rodeiam. De optarmos por andar descalços
para sentirmos um pouco mais o chão e as saliências, antes de nos arriscarmos
em voos que prometem segurança. Liberdade de desejar a alma mais leve, sem nos
cobrarmos a prestação de contas por querermos aliviar o peso dos ombros... Será
mesmo? Liberdade nada mais é do que um
estado de espírito, um sentimento semelhante à felicidade. Podemos ser livres e nos sentirmos presos por
um sentimento que escraviza a alma. Aí nos tornamos cativos de nós mesmos, por
outro lado, podemos estar presos a uma situação ou a alguém, e nos sentirmos
completamente livres. O amor, por exemplo, precisa ser livre, sem ciúme ou
dominação. O prazer de poder amar e ser amado, mas ser independente, mesmo em
um casamento. O amor só sobrevive se lhe
for dado a liberdade, caso contrário, míngua. Só compreende o valor da
liberdade quem dela, um dia, foi privado.
Liberdade significa o direito de
agir segundo o livre arbítrio, sem prejudicar ninguém, é a independência do ser
humano. Na realidade, a nossa liberdade termina quando esta fere o bem-estar e
o direito do próximo. Ao pensarmos em liberdade, devemos sempre levar em
consideração o próximo, pois não vivemos, e sim, convivemos com pessoas, que possuem
sentimentos. A vida em sociedade cerceia
a liberdade. É importante não confundirmos liberdade com livre arbítrio, este
último, todo mundo tem, pois é o direito de pensar, de escolher viver de um
determinado modo. Já a liberdade é o poder de conduzirmo-nos de acordo com tal
escolha. Infere-se daí, que o fato de termos livre arbítrio nem sempre
significa que temos liberdade.
Trazemos o desejo de liberdade
dentro de nós e esse sentimento nos faz senhores de nós mesmos. É preciso que
gozemos da liberdade relativa a que temos direito, para que possamos evoluir, e
assim, permitir que os nossos talentos se desenvolvam. Quando negamos ao outro
a liberdade, é como se o matássemos espiritualmente. A nossa liberdade,
portanto, deve respeitar o direito do próximo para que não se torne opressão à
liberdade deste. A nossa liberdade vai até onde começa a do outro e a
responsabilidade sobre os nossos atos. Mesmo assim, que delicia é a tal de
liberdade! Nossos atos são livres, mas são, também, preponderantes quanto à
continuidade desta tão sonhada liberdade. Usarmos com responsabilidade a nossa
liberdade determinará a sua validade perante a sociedade. Importante é também
não confundirmos liberdade com libertinagem, pois aí já estaríamos agindo em
desrespeito aos costumes.
A liberdade plena é um conceito
utópico, ela só existiria se vivêssemos isolados no mundo, mas, nenhum homem é
uma ilha, todos precisam viver em sociedade, para evoluir e aprender a amar.
Porém, podemos gozar da liberdade plena através do pensamento. Por ele podemos
ser livres, sonhar, voar alto, ir ao infinito. Pelo pensamento tudo nos é
permitido, pela ação, ficamos restritos ao dever. Liberdade é respeitar o
próximo, as próprias escolhas, os próprios limites. Este é o segredo da paz.
Queridas Princesas do Castelo! Vocês tocaram em muitos pontos que representam o que é ou não é liberdade e seus limites... Adorei o texto... Abraços literários!
ResponderExcluirObrigada Paulo Boloba!
ResponderExcluirFelizes com sua visita e recado carinhoso!
Bem vindo sempre!
Abraços
Suely Sette e demais Princesas do Castelo
Obrigada Paulo Baloba!!!!
ResponderExcluirÉ sempre bom todo esse carinho!
Brilhante reflexão sobre Liberdade. Permita-me repetir um pequeno trecho: "...É poder sentir a brisa da manhã tocando o nosso rosto depois de uma noite tranquila, com a consciência limpa....".
ResponderExcluirParabéns e um grande abraço!
A coesão do texto impressiona. Harmonia acurada. Nem parece que foi escrito por cinco escritoras. Se eu não soubesse, pensaria tratar-se de uma crônica redigida por um único autor.
ResponderExcluir
ResponderExcluirObrigada E.P.GHERAMER .Volte sempre amigo!
Estamos felizes com sua apreciação!
Abraços fraternos.
Suely Sette e Princess do Castelo.
Obrigada pelo carinho Marcelo Garbine!
ResponderExcluirVolte sempre!
Abraços.
Princesas do Castelo.