VERSOS NOTURNOS
Vólia Loureiro do Amaral Lima
Vago à
noite,
Por entre
sonhos
E segredos.
Em passeios
noturnos,
De pura
fantasia.
Guardo os
meus medos,
Na arca dos
segredos,
Onde reservo
histórias
E secretos
enredos.
Tenho esse
lado noturno,
Que, por vezes,
deixa-me assim.
Soturna a
ponto de perder
A magia.
Nessas
horas,
A lua é
minha companhia,
A ausência
da tua voz,
À minha
também silencia.
E para que o
canto,
Não se
transforme em lamento,
Jogo-me
assim,
Ao sabor dos
ventos,
Até que a
saudade se transforme
Em versos.
E os versos
noturnos,
Voam quais
cometas,
Pequenos
vagalumes
Que me guiam
de volta,
À minha
gaiola de realidade.
04/08/2014
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