AS BATALHAS DE CADA DIA
Vólia Loureiro do Amaral Lima
Sofro a dor
de cada dia,
Mas a ela
recuso-me sucumbir,
Antes, luto.
Soldado das
guerras individuais,
Sou chamada
a batalha de cada dia.
Às vezes
fico em meio ao fogo cruzado,
De
incompreensões, desamores e ingratidões.
E surge a
tentação de vestir a indumentária do
Orgulho.
E portando
as armas da vaidade,
Ferir a quem me fere.
Mas a
primeira batalha é contra mim mesma,
E prefiro a
nudez da humildade,
E empunhando
a flor do perdão,
Quero compreender
e aceitar
O meu irmão.
Quando a dor
me fere tanto,
A ponto de
meus joelhos dobrar,
Espero que a
revolta,
Não venha a
me atormentar.
Antes, caída
de joelhos,
Eu lembre,
Que essa é a
posição da oração,
E assim eu
rogue a Deus,
Que me
auxilie no perdão.
Na batalha
de cada dia,
Que minha
arma seja o amor,
Que eu
sempre empunhe a flor,
E que dos
meus lábios,
Sempre soem,
Os versos
que falem da beleza do perdão.
Princesa do amor e do perdão supremo! Mais uma lição nos dá com seus versos recheados de sabedoria.
ResponderExcluirAbraços amiga!
Lindo poema!
Suely Sette