FÊNIX
Vólia Loureiro
do Amaral Lima
Joguei meu
pranto no vento,
E as
lágrimas voaram,
Libélulas
coloridas,
Voejando em
torno de mim.
Abri minhas
janelas,
E deixei que
o silêncio ocupasse,
Cada espaço
que era teu.
E o vazio
preencheu a tua ausência.
Corri ao
Sol,
E rasguei a
alma,
Expus por
inteiro,
As dores e
as chagas.
E de mim
escorria,
Um pranto
sangrento,
Havia o som
de um sentido lamento,
Ou era
apenas o vento?
Matei,
assim,
O teu amor
em mim,
Esfacelei-me
até o fim,
Num
autocídio de alma.
E quando o
Sol voltou a surgir,
Ergui-me sem
cansaço,
Juntei os
meus pedaços,
E voltei a
cuidar de mim.
12/11/2014
Oi minha escritora linda, lhe encontrei aqui, fico muito feliz em tê-la por aqui. Lendo suas riquezas e me deliciando com sua beleza de literária.
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