Quando Deus criou este ser divino
e especial, Ele estava pensando exatamente no que há de melhor no
Universo. E Deus criou a mulher...
Precisava criar um ser forte e, ao mesmo tempo, delicado, inteligente e, ao
mesmo tempo, sensível, emocional.
Artista inspirado criou o seu
corpo cheio de curvas e maciez, contendo um ninho em seu ventre, o útero, que
gera e guarda os filhos que haveria de parir. Nascemos especiais possuímos o
dom da maternidade. Cuidar e gerar vidas. Vivemos dedicadas à família e fazemos
disso missão. Muitas mães passam frio,
fome e dor, para proteger sua cria. Muitas abrem mão da própria vida, para
cuidar de outra.
Deus criou a mulher, e o homem,
fascinado e inseguro, diante de ser tão perfeito, por muito tempo, a fez
acreditar ter saído de sua costela e, por isso, ser propriedade sua. Disse-lhe
não ter alma, não ter direitos, nem vontades, esquecido de que, sem ela, não
poderia existir. Trajetória difícil a de uma mulher. A história nos mostra que alguns povos da
Antiguidade tratavam muito bem as mulheres... Para outros, servia apenas para
reprodução e diversão e, ainda hoje, a mulher é humilhada, violentada, usada e
abusada.
O Homem humilhou e abusou da
mulher. E a mulher, apesar de tudo, amou o homem, e deu-lhe filhos, parindo com
dor, e foi sua companheira e cúmplice, a vida inteira.
Injustiçada, desde as eras mais
remotas, acusada de ser culpada pela perda do paraíso, vista como tentação,
como feiticeira, sofreu a mulher com a insegurança masculina, que através da força,
negava a sua grandeza.
A mulher, porém, amou o homem e
transformou o seu sangue em leite, ensinou-lhe os primeiros passos, as
primeiras palavras, educou-lhe os modos. Abriu caminhos, se firmou, cobrou e
alcançou os seus direitos, dividindo o seu tempo que parece infinito. Cuidando
com desvelo dos que lhe são caros, trabalha e faz acontecer, conciliando o lado
profissional perfeito com o papel de esposa
exemplar e rainha do lar. Destacando-se com bravura e inteligência.
Mulher que é cheia de graça e que
se expande em cuidados para quem dela precisar.
Amiga, amante, mãe, avó, filha,
irmã como defini-la mulher? Pois você é especial, simplesmente por ser mulher!
Você que não é menos importante
por nunca ter feito um café, nunca tenha pregado um botão, não saiba como passar
uma camisa, nem como se pega em uma vassoura... Ou, talvez, você seja aquela
que jamais tenha feito outra coisa, além de cuidar da família e do lar... Ou,
ainda, que ame, fervorosamente, rezar, cantar, dançar, pintar, fazer poesia,
mais do que tudo na vida!
Você que tem da rosa a suavidade
e o perfume, espinhos também. Mas, sabe fazer seu tempo e continuar a jornada,
ainda que cansada.
Você que é muito especial! Porque
não é só isso que a torna uma criatura iluminada... É a essência que carrega dentro de si, e que
naturalmente, emprega em cada atitude. É o brilho que você transfere para cada
gesto, cada exercício, cada escolha.
Ser mulher está no calor do beijo
de filha, de irmã, de esposa e mãe... No afago e carinho de amiga e
companheira... No acolhimento feminino que é diferente, é puro, genuíno,
místico e sagrado.
Mulher, ser humano com a marca do
divino a adornar-lhe a vida.
Ser mulher é encantar por onde
passa... Não importa o que faça!
Como diz o poeta Erasmo Carlos em
sua música Mulher (Sexo Frágil)
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10,
Sou forte, mas não chego aos seus pés...
( Texto a cinco mãos pelas
escritoras Cristiane Vilarinho, Maria Luíza Faria, Nell Morato, Suely Sette e
Vólia Loureiro)
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