sábado, 7 de março de 2015

HOMENAGEM À MULHER





Quando Deus criou este ser divino e especial, Ele estava pensando exatamente no que há de melhor no Universo.  E Deus criou a mulher... Precisava criar um ser forte e, ao mesmo tempo, delicado, inteligente e, ao mesmo tempo, sensível, emocional.
Artista inspirado criou o seu corpo cheio de curvas e maciez, contendo um ninho em seu ventre, o útero, que gera e guarda os filhos que haveria de parir. Nascemos especiais possuímos o dom da maternidade. Cuidar e gerar vidas. Vivemos dedicadas à família e fazemos disso missão. Muitas mães passam  frio, fome e dor, para proteger sua cria. Muitas abrem mão da própria vida, para cuidar de outra.
Deus criou a mulher, e o homem, fascinado e inseguro, diante de ser tão perfeito, por muito tempo, a fez acreditar ter saído de sua costela e, por isso, ser propriedade sua. Disse-lhe não ter alma, não ter direitos, nem vontades, esquecido de que, sem ela, não poderia existir. Trajetória difícil a de uma mulher.  A história nos mostra que alguns povos da Antiguidade tratavam muito bem as mulheres... Para outros, servia apenas para reprodução e diversão e, ainda hoje, a mulher é humilhada, violentada, usada e abusada. 
O Homem humilhou e abusou da mulher. E a mulher, apesar de tudo, amou o homem, e deu-lhe filhos, parindo com dor, e foi sua companheira e cúmplice, a vida inteira.
Injustiçada, desde as eras mais remotas, acusada de ser culpada pela perda do paraíso, vista como tentação, como feiticeira, sofreu a mulher com a insegurança masculina, que através da força, negava a sua grandeza.
A mulher, porém, amou o homem e transformou o seu sangue em leite, ensinou-lhe os primeiros passos, as primeiras palavras, educou-lhe os modos. Abriu caminhos, se firmou, cobrou e alcançou os seus direitos, dividindo o seu tempo que parece infinito. Cuidando com desvelo dos que lhe são caros, trabalha e faz acontecer, conciliando o lado profissional perfeito com  o papel de esposa exemplar e rainha do lar. Destacando-se com bravura e inteligência.
Mulher que é cheia de graça e que se expande em cuidados para quem dela precisar.
Amiga, amante, mãe, avó, filha, irmã como defini-la mulher? Pois você é especial, simplesmente por ser mulher!
Você que não é menos importante por nunca ter feito um café, nunca tenha pregado um botão, não saiba como passar uma camisa, nem como se pega em uma vassoura... Ou, talvez, você seja aquela que jamais tenha feito outra coisa, além de cuidar da família e do lar... Ou, ainda, que ame, fervorosamente, rezar, cantar, dançar, pintar, fazer poesia, mais do que tudo na vida!
Você que tem da rosa a suavidade e o perfume, espinhos também. Mas, sabe fazer seu tempo e continuar a jornada, ainda que cansada.
Você que é muito especial! Porque não é só isso que a torna uma criatura iluminada... É  a essência que carrega dentro de si, e que naturalmente, emprega em cada atitude. É o brilho que você transfere para cada gesto, cada exercício, cada escolha.
Ser mulher está no calor do beijo de filha, de irmã, de esposa e mãe... No afago e carinho de amiga e companheira... No acolhimento feminino que é diferente, é puro, genuíno, místico e sagrado.
Mulher, ser humano com a marca do divino a adornar-lhe a vida.
Ser mulher é encantar por onde passa... Não importa o que faça!
Como diz o poeta Erasmo Carlos em sua música Mulher (Sexo Frágil)
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10,
Sou forte, mas não chego aos seus pés...

( Texto a cinco mãos pelas escritoras Cristiane Vilarinho, Maria Luíza Faria, Nell Morato, Suely Sette e Vólia Loureiro)

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