BALÉ DO AMOR
Vólia Loureiro do Amaral Lima
Vejo pipas
coloridas,
Que voam
descontraídas,
Brincando no
céu azul.
Adiante,
nuvens brancas,
Quais mansos
carneiros,
Deslizam no
macio azul,
E têm para
si, o dia inteiro.
Eu também
voo com elas,
E meu pensamento
desliza,
Acompanha a mansa
brisa,
Da tarde
quente e morosa.
A doçura do
instante,
Traz uma
preguiça gostosa.
As pipas
dançam pelo céu,
O seu balé
ritmado,
Meu coração
pensa em ti,
E bate
descompassado.
No céu, o
Sol se despede,
Fala de um
sonho terminado.
Queria
fôssemos as alegres pipas,
E, juntos,
pudéssemos bailar,
Voando no
céu dos desejos,
E entre
sonhos e beijos
Um pleno
amor realizar.
Mas, cai a
noite,
E o sonho se
esconde,
Por trás do
manto de estrelas,
As pipas fogem
no céu negro,
E voltam aos
abrigos dos medos.
Só resta
espera o amanhã,
E deixar
nova brisa soprar,
Talvez, as
coloridas pipas voltem,
E, voltando
das estrelas,
Eu possa
voltar a sonhar.
20/01/2015
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